quinta-feira, 25 de junho de 2009

Don´t stop til you get enough!

Minha mãe sempre disse que o único momento que podemos ficar tristes é quando alguém muito querido de nós morre.

Poucas são as pessoas que merecem essa honraria. Pessoas que não são seus parentes menos ainda. Pessoas que não são seus parentes e que sequer te conhecem compõe um conjunto quase vazio. No meu caso não é vazio, mas tem poucos. E desses poucos, um influenciou minha vida de maneira decisiva.

Poucos nascem para serem grandes. Menos ainda nascem para serem grandes e ainda por cima reconhecidos. Menos ainda são reconhecidos como os maiores no que fazem. Einstein, Manfred von Richthofen, Pelé, Michael Jordan, Tiger Woods, Kant, Nietchze, Rodney Mullen. Agora imagina ser o melhor em um mercado que ergue e destrói ídolos em questão de meses. Infinitamente mais difícil é se manter no mercado da música durante quase 5 décadas, durante quase toda a vida. Para poucos, Sinatra, Madonna talvez...

Isso tudo foi possível para ele. Ele que começou a carreira aos 5 e encerrou aos 50, os mesmos 50 shows que já estavam com os ingressos esgotados e que ele nem chegou a realizar. 5 e 50, 8 ou 80, "Black and White". Do "ABC" ao "History Tour". Sabia ser "Bad", ficar "Off The Wall", gerar "Thriller", um verdadeiro "Smooth Criminal". O dono do recorde de albúm com mais discos vendidos, 55 milhões segundo o Guiness 100 milhões segundo os produtores.

Não andava, deslizava, com se estivese andando na lua, rodopiava, cantava, vendia 750 milhões de discos, conquistava milhares de fãs, ganhava 13 Grammys e nunca foi muito feliz. Tentaram derrubá-lo, não obtiveram tanto êxito, ele já estava caído.Quem o derrubou foi seu pai que o maltratava quando criança. Ou talvez o vitiligo, lupus eritematoso sistêmico, carcinoma, processos, falência... Uma prova de como a vida é injusta, fez tanta gente feliz e não foi feliz....

Um ícone. Dia 25 é o dia do nascimento e morte de reis, dia do nascimento do Rei dos judeus e da morte do Rei do pop. Mas não devemos chorar por ele, devemos dançar por ele, utilizando o mesmo meio com que ele falava as multidões.

Hoje eu posso dizer pra minha mãe que estou triste e com motivos. Acho que defendi ele a vida inteira, e chegou a ser engraçado o tanto de gente que veio perguntar se eu estava triste e que eu estava com cara de quem chorou a noite inteira. Não chorei, mas passei boa parte dela reencenando a coreografia de Thriller. Muita gente chegou hoje pra mim e disse: "Assim que eu vi a notícia eu lembrei de você". Aguentei muita chacota por ser dançarino, mas sempre via ele, que sofreu muito mais, firme e forte, e sabia que eu tinha a obrigação de aguentar. Um ídolo, um exemplo, um mártir da indústria fonográfica.


Difícil falar dele, prefiro deixá-los com as melhores músicas de Michael Joseph Jackson (Motivo pelo qual eu queria que um dos meus filhos tivesse o nome de Joseph, o outro Enzo e a última Jennifer). Recomendo fortemente Thriller, Billie Jean e Smooth Criminal, sem as quais não acho que se pode ter um conhecimento razoável de música, ainda tem Dangerous, Beat it, Black and White, ABC, Don´t stop til you get enough, Rock with you e outras. E as quatro melhores coreografias pra mim.

SMOOTH CRIMINAL, ele se inclina a uns 60 graus do chão, acerta uma moeda em uma máquina em uns dez metros de distância e de quebra ainda vira um robô gigante e salva criancinhas. Humanamente impossível, ridículo de tão impossível.

tem também a versão ao vivo, que é diferente, mas bem legal também, e tornar a inclinação ainda mais intrigante.

BILLIE JEAN, versão diferente da do Rábula, melhor fase dele na minha opinião. Reparem que a voz já se encontra bastante debilitada, mas a dança está melhor do que nunca.

THRILLER, clássico, reinventou o jeito de se fazer videoclips, que depois passaram a se assemelhar muito a microfilmes. Além disso é tarefa obrigatória para qualquer um que deseja ser dançarino. Fora que a cena dele comendo pipoca com o sorriso maroto é MUITO engraçada.

BAD, Impossível pra qualquer ser humano, moleza para o Rei. Não dá pra descrever, só assistir. Aliás, não é qualquer um que tem um videoclipe dirigido por Martin Scorsese...Esse mesmo que você tá pensando, de Goodfellas, O Aviador, Gangues de Nova Iorque, Touro Indomável...Essa é uma versão extendida com partes do filme Moonwalker e outras músicas do King of the Pop



Don´t stop til you get enough! It isn´t fair Michael...You shouldn´t have stopped, we still didn´t get enough of you...

Frase do dia:

"Tudo o que ele fazia era de tão bom gosto, tão bonito que não tinha como não aplaudir"


Sidney Magal


"Heal the world,
Make it a better place, For you and for me, And the entire human race, There are people dying, If you care enough for the living, Make it a better place, For you and for me"

Michael Jackson

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Falta eu acordar

Sabe, eu me acho um cara estranho, engraçado. Minhas ideias muitas vezes não combinam muito com a do resto do pessoal, e de vez em quando destoam tanto que parece mentira, parece que eu estou inventando tudo só pra ser o diferente.

Parece que só eu acho que um romance fortalece a amizade ao invés de detruí-la, de que no fundo nosso único objetivo é gerar filhotes que possam gerar filhotes e que o amor no fundo é uma grande invenção para justificar a vontade de fazer chumbregâncias. Mentira, não penso assim, mas é de longe a conclusão mais lógica. Talvez eu seja o último romântico.

Sou o tipo de cara que não vê muito sentido em viver uma vida burocrática por um pagamento que não queremos para comprar coisas que não precisamos, enquanto poderiamos estar divulgando o conhecimento sem finalidade, com o único objetivo de conhecer. Quem sabe não descobrimos Da Vinci no esquecimento por nunca sequer ter tido oportunidade de estudo. Talvez eu seja o último utópico.

Não acredito em determinadas desculpas, mas finjo acreditar para evitar conflitos, afinal, é difícil engolir algumas coisas. Como exemplo cito a clássica "não quero estragar a amizade". Sério, não consigo acreditar. Sempre acho que tem algo por trás, sei lá, não é pecado estar apaixonado por outra pessoa, ou simplesmente não estar afim e pronto. Já a mnetira... talvez eu seja o último que não goste de mentiras sinceras.

Não gosto da competição exagerada, pois para mim tudo o que ela gera é o limitamento do conhecimento para uma visão de cada um, que muitas vezes podia avançar muito mais pelo simples fato de haver um debate entre ambos com o intuito de síntese e não de catabolismo.

Não vejo mal intríseco nas religiões, afinal creio que cada um tem o direito de seguir o que quiser, principalmente se isso torná-lo feliz. Faço exceção para os casos em que a prática da religião inclui ofensa a qualquer direito alheio.

Sou o tipo de cara que sempre é opção, que sempre aparece nas festas que é convidado, principalmente se sua presença vá trazer felicidade ao anfitrião (nunca). Acho que essa minha atitude é porque eu fico muito triste quando chamo alguém e ele não vai... sei lá, isso me faz pensar que (sempre) sou a última prioridade, de modo que se outros amigos chamarem, ou se tiver algo mais interessante, como assistir um jogo de bocha da Letônia X Myanmar, eu certamente serei deixado de lado.

Raciocínio semelhante me leva a nunca dar fora, pelo simples fato de que acho viver a vida sem tentar uma tolice. Apesar disso eu dificilmente gosto de uma cocota antes de namorar, o que se reflete no fato de que eu tenho uma dificuldade MONSTRA em chegar em qualquer cocota por quem morra de amores. Sério, se você notou um brilho diferente no meu olhar, conversas menos coloridas (sim, conversas coloridas/sacanas são sinal de que e ainda te vejo como amiga), e que eu fico rindo igual um retardado quando estou perto de você, sorria ou não, você deve ser uma das seis cocotas que eu gostei antes de dar umas bitocas.

Sou um cara estranho...acredita que eu acho que a frase mais convincente que um cocoto pode lançar sobre uma donzela é:

Frase do Dia:

"Me dá um beijo então
segura a minha mão
tolice é viver
a vida assim
sem aventura..."

Lulu Santos

terça-feira, 16 de junho de 2009

Thicker than Water

"Fora do hospital ou do consultório você pode saltar de asa delta, paraquedas, bungee jump, andar de moto, surfar, correr no autódromo, jogar futebol, mas se você gosta de cabelo grande, aqui dentro você tem que prender."

E foi com essas palavras que o Dr. Jorge, professor de Semiologia, jogou uma verdade brutal na minha cara:

Sou uma grande caricatura de mim mesmo.

Eu queria ser o cara que salta de asa delta, que faz mochilão no leste europeu ou na trilha de Ernesto, ou então um daqueles surfistas que usam Ray Ban e sempre tem o cabelo molhado e penteado para trás. Sou um daqueles nerds que não teve a fase de rebeldia típica da adolescência e desconta a impossibilidade de usar cabelo grande quando já não pode mais. E por sua teimosia tem que enfrentar Deus e o mundo para manter bobagens que não fazem diferença e as vezes até pioram a vida dele.

Eu queria ser (e pareço para boa parte dos meus amigos) esse cara quando na verdade eu sou um futuro sercvidor público frustado, que gosta de toda menina que fica e que quer casar antes de curtir a vida (essa observação é da V.), que é piegas ao extremo (já essa é da Day), um poço de falta de talento e um medíocre em quase tudo que faz na vida.

Queria ser um huno moderno, que ao invés de passar a vida inteira no lombo de um cavalo, passsaria a vida inteira no banco de uma moto. Mas sou o cara que todo santo dia entra em um carro 1.0 para viver uma vida que não é minha.

Queria ser aquele cara que desafia os pais e faz o curso mais fudido do universo, tipo História, e chegar em casa cheirando a maconha porque nego não entende que o CAHIS é um local fechado. Mas sou o "sonho de todo pai" (falácia) e faço o curso preferido de 90% dos oligarcas de família nordestina.

E espero que no futuro eu possa viver esse cara, mas meu esforço pra virar vai me impedir de virar. Complicado, mas eu explico. Por exemplo, no futuro eu queria ir para uma ilha e ficar surfando e andando de moto o dia inteiro, mas para poder sustentar esse estilo de vida, preciso trabalhar igual um condenado, mas trabalhando desse jeito, não poderia viver desse jeito.

No fundo, no fundo acho que não queria ser eu, mas sou. A grama do vizinho SEMPRE é mais verde.

Preciso de você, seja você quem for.

Frase do dia:

"Garota eu vou pra Califórnia
Viver a vida sobre as ondas
Vou ser artista de cinema
O meu destino é ser Star"

Lulu Santos

sábado, 6 de junho de 2009

Dia dos Namorados.

Mais um dia dos namorados sozinho, o 3º seguido, ao menos esse ano tenho o consolo de ter passado o Vallentine´s Day em boa companhia. É díficil ver algum lado positivo nessa situação.

São três anos em que minha vida parece ter estacionado. Não cheguei muito mais perto dos meus objetivos, e eles próprios parecem mais confusos do que nunca. Tenho a impressão de que não sei o que fazer. Mas o relativo dessa disestesia do meu sentido de vida não parece interessante pra mim, quem dirá para os ilustres leitores.

E a parte engraçada é que eu não estou dando a mínima, aliás, para me tocar disso foi necessário um tempo ocioso. Percebo que cada vez mais eu estou vivendo no automático. Tragicômico.

Mudando de assunto, Namoro é algo engraçado. Não existem duas pessoas que achem a mesma coisa. Para alguns é quase um casamento, para outros é quase nada. Para alguns é ter alguém para se apoiar, para outros é ter um peguete fixo.

Alguns começam namoros com facilidade, outros nunca namoram, e quando namoram não consideram namoro. Alguns se declaram, outros não. Alguns acham que é pra sempre, outros começam namoros com prazo de validade.

Mas o verdadeiro X da questão é que porque com tantas diferenças, no final ainda dá certo?

Será que só eu vejo a contradição entre as duas situações? Capacidade de adaptação talvez?

Perguntas retóricas para cada indivíduo, mas com respostas diferentes. Engraçado.

Enfim, como Sou um grande entusiasta do amor, como você pode ver aqui, aqui, aqui, aqui ou aqui (quando eu falo bem do amor eu nunca publico), resolvi fazer algo bonitinho e eleger os 5 casais mais bonitinho que todo mundo conhece. Podia citar exemplos reais, mas não ia ter a mesma graça. =P

Um bom vinho boa música pra acompanhar, ignorem o casal de Roberts.


#5 - Brad Pitt e Angelina Jolie

Bonitões, ricos, charmosos, adotam crianças, salvam o mundo, criam instituições de caridade e ainda tem tempo para fazer filhos da maneira oldway, ou seja, bons demais para a nossa humilde realidade. E nesse ritmo o novo casal queridinho de Hollywood (tiops os sucessores de Tom Cruise e Nicole Kidman mas com o mano mais alto que a mina manja?) já tem seis filhos, entre enteados e biológicos, o que me leva a indagar:

Porque ninguém amarra as pernas dessa mulher?

#4 - Hagar e Helga

O sonho de esposa "30 anos de casada" de 95% dos homens e símbolo da opressão da questão de gênero do machismo intelectual de esquerda ecravizador de criancinhas da China de toda feminista, Helga é a típica mulher Vinking que cuida da casa enquanto Hangar vai beber saquear, pilhar e cantar.

Mas é ela quem manda na casa de qualquer maneira, seja pela simpatia ou pela ameaça.

#3 -Meryl Campbell e Solid Snake (David)

Ele tem Mullets, ela tem " a great butt", ele redefiniu o mundo dos jogos provando que nem sempre se deve ser um rpg para ter história, ela redefiniu a história do jogo mudando o final do primeiro episódio e logo todo o resto. "Snake, Can love really bloom on the battlefield?" Ele pela primeira vez não sabe a resposta de uma pergunta. Ela sabe isso, e também deve ser uma das poucas que sabe o verdadeiro nome dele.

Merecem o terceiro lugar por um motivo simples: São complexos demais pra ficção.

#2 -Ross e Rachel

Copy Pasta da descrição do Brad Pitt, mas esses são impossíveis demais não só para a realidade, como também para a ficção. Ou alguém acha verossímil que uma patricinha que acha o cara um loser, inclusive dando bolo nele no dia da formatura muda de uma hora pra outra e se apaixona pelo nerdão amigay? Francamente...

Mas o mérito desse casal é simplesmente esse, é aberto o questionamento das possibilidades, do "e se isso acontecesse?". O resultado insulta a inteligência de uma ostra saudável, mas é até bonitinho.

#1 - Mario Mario e Peach Toadstool

Falando sério, quem não ficava de saco cheio quando o Toad sempre dizia que a princesa não estava naquele castelo e você percebia que ia ter que passar por mais 3819724829147 fases antes de zerar o jogo. Bem, além de mim (adorava o jogo e não queria que acabasse), outro que nunca se cansava era o Mario Mario (pasmen, esse é o nome dele, irmão do Luigi Mario), sempre disposto a ir no próximo castelo pra no final não ganhar sequer uma trepada, se contentando com um mísero beijo na bochecha, ou ao menos se segurando enquanto a tela ficava escura.

Super Trunfo Campeão - Mary Jane Watson e Peter Parker

Ráááááá, achou que tinha acabado né?
Esse casal é um caso curioso. Pra grande maioria das pessoas que só assistiram o filme ele não passa da versão em quadrinhos do Ross e da Rachel, um caal modelo e nerd sem sal nem açucar, passando por fases emo e liferuler.

Mas pra quem acompanha os quadrinhos sabe que a história deles envolve separação, clonagem, morte, tristeza, mutação, separação, casamento, solidão, revelação de identidade secreta, perigo pela vida dupla do marido, pacto com o cussa ruin pela vida da esposa em troca das lembranças dela sobre ele, morte, Eternal Sunshine of a Spotless Mind, recasamento e pelo menos por enquanto felicidade para sempre.

Por isso, pra mim, não tem casal mais bonitinho e completo que esse.

Menções honrosas:

Dama e o Vagabundo

Tarzan e Jane

Tarcísio Meira e Glória Menezes

Summer Roberts e Seth Cohen (de outro seriado que eu não gosto)

Link e Zelda (não entra no top 5 porque não se sabe se são um casal)

Keith e David Fischer

Xena e Gabrielle

Pierce Brosnan e Keely Shaye Smith

Arnold e Helga

Frase do Dia Tripla:

"Até o homem que não crê em nada precisa de uma namorada que creia nele."

By Eugen Rosentock-Huessey

e

"Os opostos se distraem e os dispostos se atraem."

By Teatro Mágico

e

"
Depois do ridículo, o melhor do namoro são as brigas. E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais lamentáveis, vistos de longe."

supostamente by Luis Fernando Veríssimo (autor de 90% da internet)