sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Top 5 empregos dos sonhos

#5 - Assassino Profissional

Muito, MUITO dinheiro. Tarefa simples. Acabar com algo que é destinado a acabar de qualquer maneira. "E a moral?", gritarão alguns apressados. Acho que alguém que tem um assassino na cola não deve ser exemplo de pessoa com moral. "Deus?". Algo me diz que os assassinos não acreditam em alguém que vai com certeza mandá-lo para um lugar pior e de quebra não acreditam em um ente todo poderoso que não os impede de matar um atrás do outro.

Claro que não gostaria de ser um pistoleiro, que sai por ai matando qualquer um que não agrade o patrão, gostaria de ser dos grandes, daquele que decidem a vida ou não de uma empresa, que mudam a cotação do dólar, que mudam regimes políticos igual mudam de roupa. A profissão do poder, e o poder atrai e corrompe.

#4 - Prostituto

Sexo sem compromisso, e com a possibilidade de arranjar uma mulher rica que queira te tirar dessa vida. Prazer para quem não tem. Praticamente um serviço social, algo de bom pra sociedade. Mulheres feias? Quem não tem um dia ruim no trabalho, qualquer que seja a profissão.DST´s? Alto nível, camisinha obrigatória.

Uma vida para não se pensar em nada, apenas malhar para ficar bonito, nada de intelectualismo que não leva a nada, só à tristeza. (Essa só entrou porque a imagem é muito boa hihihi. =P)

#3 - Jogador de Futebol

Todo brasileiro sonha em ser jogador de futebol, e quem diz que não quer, bom sujeito não é, ou tem um empresário ruim, ou lhe falta um pé. Dinheiro, fama, reconhecimento. Servir de inspiração para milhares de crianças. Ganhar tanto dinheiro que poderia doar grandes quantias para projetos sociais e nem sequer sentir falta.

Viver a vida fazendo o que se gosta, trabalhando uma vez por semana, em um ambiente alegre e descontraído, viajando pelo mundo, com uma esposa bonita, uma casa gigantesca e um futuro garantido.

#2 - Piloto

Dos empregos moralmente corretos, esse é top. Minha preferência seria pela categoria de motos, mas qualquer uma seria boa. Tipo de esporte que garante os maiores salários, se vive a vida como um jogador de futebol, fazendo o que se gosta, viajando pelo mundo, pilotando as máquinas dos sonhos, comendo nos melhores restaurantes, dormindo nos melhores hotéis, dirigindo os melhores automóveis.

Sem contar estando ao lado das cocotas mais bonitas, que apesar de dizer que não saem com os pilotos, no momento da comemoração deixam os 46 da vida molharem até sua alma com espumante.

#1 - Ladrão

Novamente, queria ser um dos grandes, um verdadeiro Robin Hood, com a parte de dar os lucros aos pobres como opcional. Um roubo. Compro-me sete carros, 8 motos, duas casas e um hotel. Meses de planejamento para operações delicadas. Quem não gosta de viver perigosamente? Errou um crime? Um bom advogado, algumas ligações e estou pronto para outra.

Um emprego para se aposentar aos 27 e curtir a aposentadoria precoce em uma ilha particular, afinal eu sempre odiei os malditos turistas na minha praia. Nela só minha mulher e meus dois filhos.

Frase do Dia:
"There are no heroes or heroines in the war, you die, you suffer a dog´s death"
Solid Snake ( serve e muito pra quem, como eu, acha que devemos fazer o certo na vida.)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Top 5 lembranças dolorosas

Bem, estou mega deprimido com a maré de azar, então um post depressivo e um prato cheio para a Roses.

#5-7 anos na Cadeia Municipal de Brasília

Vou ser sincero, enquanto os quatro restantes tinham motivos de sobra para ter lugar cativo nessa lista, o quinto lugar foi uma disputada bastante [contradição]animada[/contradição] entre "7 anos no CMB", "Porque eu odeio chocolate" e "porque eu odeio chuva". Mas como os dois últimos estão relacionados com o número três, resolvi tratar das torturas passadas na cadeia.

Vou começar dizendo que conheci muita gente bacana nesses anos, mas acredito que nenhum torturado ache a casa de torturas boa só porque conheceu gente bacana lá. Aliás, o máximo que essas pessoas podem fazer é tornar o lugar menos insuportável.

Diversas coisas me marcaram nessa passagem. O fato de o tratamento dispensado aos nerds se assemelhar bastante ao de filmes americanos, exceto no caso de se tratar de um nerd campeão de judô do Centro-oeste (estou olhando pra você Daniel). O segundo motivo seria o grande problema de sempre se perder pessoas queridas pelas malditas transferências; você cria uma amizade forte e do nada a pessoa tem que se mudar para o outro lado do país. Terceiro o fato de que a opinião é algo inadimissível nessa instituição e quarto por ser a personificação de tudo o que eu odiava, incluindo ai playboys que pisam nos outros, mulheres que dão fora nos caras que gostam dela (com anexo de que tomei 50% dos meus foras lá, os outros 50% foi no Prevest) e outras coisas que não gosto nem de lembrar.

4- Papai Noel não existe.

Não é bem o fato do Papai Noel não existir, mas sim o que isso representou no meu entendimento da minha estrutura familiar e também na visão de meritocracia.

Sempre achei que o Papai Noel vinha para recompensar os que se comportaram bem durante o ano e isso incluia se isolar e não ter amigos para conseguir boas notas, afinal, por algum motivo, era esse o único mérito que o Santa reconhecia, ignorando de maneira estranha a capacidade de fazer amizades e pegar gatas...

Enfim, descobrir que o Claus era uma maneira perversa de me tornar ainda mais isolado do mundo para conseguir boas notas foi um choque, porque desnudou que na verdade era mais um dos mecanismos para tentar compensar com presentes todo o sofrimento que se acumulou ao longo desses anos e até mesmo, apesar de querer acreditar com todas as minha forças que não, a falta de amor pater/maternal.

3- Nunca fui beijado no Verdade ou Conseqüência.

Dizem que toda brincadeira tem um fundo de verdade, bem, esse é o fundo de verdade de eu sempre dizer que sou BV. E todos sabemos o que essa brincadeira que envolve canetas girando, verdades inconvenientes e consequências convenientes tem por objetivo.

Além de ser um atalho óbvio para se conseguir informações para a prática de milhares de blackmails, de indiretas constrangedoras (Gustavo, conte sobre sua primeira vez de novo) e de revelações indesejáveis nos almoços de família, esse simpático(lítico) game também é a forma mais fácil, rápida, em 60X sem juros no super carnê Casas Bahia e sem preocupações de se pegar aquele(a) gatinho(a) de quem você está super na dele.

E eu, como bom pré-adolescente, sempre participei da brincadeira com esse intuito. O problema é que essa merda nunca funcionava pra mim. Sempre arranjavam um jeito de me desqualificar, mas cacete, esse jogo não tem nenhuma maldita regra. E eu, como em todas as coisas da minha vida, tinha conseguir sempre do jeito mais difícil. Porque eu nunca consigo do jeito fácil?

E porque eu odeio chocolates e chuva? Estava chovendo no dia do primeiro fora que tomei, e o segundo ocorreu depois de entregar uma caixa de chocolates (na verdade eu já não gostava antes, mas esse episódio passou a me dar verdadeiro nojo dessa delícia negresca). E antes que alguém faça eu faço: "só dois foras, você também só chegou nelas né? hihihi" tu-dum-tshhhhhh

2-Meu amor também mente.

Bem, apesar da Vanessa não acreditar, eu nunca trai uma cocotas, por mais que isso seja difícil na visão de que homem é tudo igual/cafajeste/só quer me comer/dançarino de lambada. Mas já fui traído. Porém, antes que meus amigos se animem em tentar me chamar de chifrudo, a traição não foi nesse sentido, até porque mulher tem momentos de genialidade e você só descobre esse tipo de coisa se ela quiser (ou for muito burra).

O caso é que minha última namorada, em 2006, queria que eu fizesse medicina, e eu também me interessava em fazer porque é sempre bom ter um médico na família. Entretanto, o pai dela pensava em uma transferência para o começo de 2008. Porém, ela me prometeu ficar comigo caso eu conseguisse passar em medicina em uma faculdade pública e o bobão aqui acreditou. O negócio se complica quando a família dela descobre as intenções da cocota e muda da água pro vinho (leia-se deixa de mexer os pauzinhos) a situação da transferência, adiantando ela em quase um ano.

O bobão aqui, desesperado claro, estuda igual um condenado, e, mesmo sem poder cursar depois, presta vestibular pra ESCS. Fato é que fruto de muito estudo e de uma verdadeira iluminação divina, o jovem nerd consegue aprovação em Medicina em uma faculdade pública no final do segundo ano e antes da viagem da cocots. Um mês depois ela se mudou pro Rio e eu nunca mais a vi.

Moral da História? Nunca prometa o que não pode cumprir.

1- Minha Mãe também mente.

Everybody lies. A white lie, a black lie, a big lie, don´t really matter. O que importa é que no final todo mundo mente. Não sei quanto a vocês, mas eu prefiro a verdade, não importa qual seja, à dúvida ou à mentira.

Quando eu era pequeno já desconfiava que todo mundo era mentiroso, justamente pela influência da minha mãe. Aliás, até hoje eu tenho essa desconfiança do mundo. Faz mal claro, afinal a alcunha de pessimista da cara fechada não faz bem a ninguém, mas sempre me protegeu de decisões precipitadas.

Entretanto a mentira que mais fez mal a minha vida veio justamente da santa inquisidora da mentira, a minha mãe. Um dia quando tinha, acredito eu, sete anos eu perguntei para ela: "Mãe, o que atrai as mulheres?". Era Respondeu com uma única palavra: Inteligência.

Mal sabia eu que era mais uma influência do intricado quebra-cabeças para me transformar no Frankenstein papa provas de seleção. Se soubesse não teria seguido esse conselho e estudado igual um doido nos melhores anos da minha vida. Teria ido a academia, virado playboy e pegado gatas. Conheço vários jovens que fizeram isso, tomaram pau uma ou duas vezes no Vestibular e no final passaram do mesmo jeito. E sem jogar a adolescência no lixo.

Frase do Dia:
"Everybody Lies"
House M.D.

domingo, 14 de dezembro de 2008

"V" ou "F"

A um mês atrás, mais ou menos, o John, como sempre duvidando das minha intenções e obviamente acreditando que eu saio por ai pegando cocotas por pegar, colocou em pauta a seguinte questão:

-Huhum...Então, e se a Vanessa e a Fernanda aparecessem e pedissem pra namorar com você, as duas, ao mesmo tempo, quem você escolheria? Esqueça quem te deu fora, quem ficou com você, suas histórias passadas, considere a escolha somente baseada no coração das cartas, no que você gosta e no que você não gosta em cada uma.

O Paradoxo da lista do Ross. Cinco motivos me levaram a escrever esse post: primeiro, que o título ficou mágicow hihihihi, segundo, que eu e o John sempre discordamos, terceiro, que eu não podia escrever no dia que eu queria por motivos óbvios, quarto, que nas férias eu não tenho outro assunto na cabeça e finalmente, da escolha que eu fiz.

Primeiro, é engraçado que eu e o John sempre discordamos em tudo, eu torço pro Vasco, ele pro Flamengo, eu digo que gosto de uma pessoa, ele diz que eu gosto de outra, eu digo que a V ou a F combinam mais comigo, ele diz que é a outra. As vezes eu tenho vontade de mentir que gosto de uma coisa e quando ele discordar eu gritar: Rááááaááááááááá, Pegadinha do Malandro, GluGluGlu.

O problema é que as únicas coisas que somos parecidos são sempre coisas trágicas: somos nerds, tomamos fora de gurias com o mesmo nome, inclusive da mesma guria, perdemos os "amores de nossa vida" por força do acaso, fazemos cursos quando na verdade gostaríamos de fazer outro.

Discordamos também na visão do amor e ai vem outra parte engraçada da nossa convivência: as pessoas concordam comigo ou com ele de acordo com o momento de sua vida. Eu ofereço a versão crua e cruel do amor, aquela que só traz o mal, um jogo de poder e de interesse na qual uma parte sempre sai perdendo, mesmo que ache que está saindo ganhando, o amor de DESTRÓI. Já o Mohamed oferece uma versão mais light, em que o amor é responsável por grandes feitos, que sem amor, nada sou, enfim, o amor que CONSTRÓI. A graça da brincadeira é que nos dois acreditamos na versão do John, mas vemos na vida real a minha versão.

Mas isso claramente não tem nada a ver com o assunto e eu escrevi isso obviamente sobre o efeito de tóxicos alucinógenos do amor e da balaids.

Segundo, a prova que eu tenho mais dificuldade de responder é a de V ou F. A de Múltipla Escolha (Malhação phun intended) é a mais fácil, porque você sempre sabe que só tem uma resposta certa, as dissertativas são fáceis também, o grande problema é que você fica preso a subjetividade da correção do professor.

Já as de V ou F amigo, haja coração. Não sei quanto a vocês, mas eu sempre faço uma lista mental de porque devo escolher V e de que porque devo escolher F, e depois comparo as vantagens e desvantagens das duas. O problema é que nunca uma das listas fica vazia, o que facilitaria bastante a minha vida. E mesmo se ficasse, você ainda poderia ter feito um erro de julgamento que invalidaria a sua lógica.

Você poderia ter pensado que era bom escolher V por um motivo que não corresponde a realidade e eleger um motivo mal julgado para escoher F. Além disso, nessa situação em especial, qualquer resposta que eu desse iria contra o meu princípio máximo que eu utilizo nos meus relacionamentos:

Art. 1 - Não darás fora!
Parágrafo único: a exceção de quando estiveres namorando e de quando um amigo seu estiver afim da cocota.

Na situação, eu não estaria namorando e nenhum amigo meu estaria afim de uma das duas e mesmo assim eu teria que escolher uma e dar um fora na outra sem motivo válido. TENSO

Mas a graça toda da questão é a resposta a pergunta inicial proposta pelo Filósofo que filosofa a Foice e Martelo: V ou F?

Surpreendentemente para essa questão não foi necessário fazer lista nenhuma, a resposta é ridiculamente óbvia, e a resposta certa é:

A ESCOLHA NÃO É MINHA.

O enunciando peca pela falta de lógica da proposição, se utiliza de algo impossível, que não ocorreria nem hipoteticamente. A escolha no final das contas, não seria minha, eu nada tenho a opinar numa questão que não ocorreria na vida real.

É a mesma coisa de pensar se uma sorveteria no subsolo de Júpiter deveria vender baunilha, chocolate ou misto. Não existem as malditas sorveterias no subsolo de Júpiter, então porque eu deveria perder meu tempo analisando algo imposssível.

E se fosse possível eu ia fazer igual o Pra Dentro, ia me confudir e morrer... Certas coisas não podem ser escolhidas, principalmente as coisas as quais a lógica puramente matemática não se aplica.

Boa tentativa Ookami.

Teclas de atalho:
1-se você for a V ou a F e quiser deixar uma mensagem mal-educada.
2- se você for o Jonh e quiser discordar.
3- se você for o Daniel/ Dayane e estiver vindo para Brasília
4- se você tiver alguma informação do paradeiro de Pollyana
5- se você gostar de panquecas
6- se você for o Gustavo e estiver com medo da reação alheia a esse post
7- se você estiver torcendo pelo casal Gabriel e Juan e/ou odeia a Anabelle vagaranha
8- se você quiser teclar o número da sorte dos chineses.

Frase do Dia:

" Era uma vez um cachorro chamado pra dentro, um dia ele fez xixi dentro do carro e a dona dele disse:

-Pra Dentro Pra Fora!

Ai ele se confudiu e morreu"

Jorge Lafond

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Acabou.


Chegou o momento mais esperado do ano, as férias. O momento em que fazemos o balanço do ano e percebemos o que melhorou e o que piorou na nossa vida.


E o ano de 2008 foi incrivelmente especial. Conseguiu o que parecia impossível, foi pior que o ano de 2007 e se tornou, de longe, o pior ano da minha vida. Sério, eu nunca pensei que isso pudesse acontecer, porque o ano de 2007 foi fora de série em ruindade, mas o ano de 2008 destruiu sem dó nem piedade. Nem o fato de ser o ano da sorte dos chineses ajudou.


Enfim, claro que ocorreram coisas maravilhosas, conheci pessoas incríveis, me recuperei de ferimentos passados, mas até as coisas boas duraram muito pouco para compensar o resto e no final ficaram parecendo amostra grátis, que sempre deixam um gostinho de quero mais e deixam mais triste por não conseguir.


Esse ano confirmou a falta de respeito a minha opnião, e me tornou uma pessoa infinitamente mais passiva. Fiz dois cursos que tomaram todas as minhas forças, minhas alegrias e, ao invés de sabotar um dos dois e usar isso como desculpa, consegui ir bem nas duas e ter desempenho semelhante ao dos que fazem só um curso. Orgulho da família, como se tivesse alguma utilidade.

Tive que praticamente implorar por coisas que são minhas por direito, tive que passar noites em claro praticamente todo dia, durmindo 3 horas por dia.


E depois de perceber que o ano que se passou foi uma droga, o que resta? Resta a vontade de que o ano que venha seja melhor, ou ao menos seja decente e não descente.


E o seu ano, como foi?