quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Born Rich

Documentário velho, feito por Jamie Johnson, falando sobre a vida de filhos de pessoas muito ricas e de como foi crescer sem a restrição monetária, podendo ter tudo que o dinheiro pudesse comprar, sem problema nenhum. O nome do diretor parece familiar? Por algum motivo você lembrou de Band-aid? Ou então de quando você usava fraldas? Sim, ele é o herdeiro do império Johnson & Johnson.

Enfim, no filme ele fala sobre diversos assuntos, de como o círculo social dos filhos de pais ricos é de certa forma limitado, dos relacionamentos inter-classista (sei lá que palavra usar), sobre o tabu de que em nenhuma dessas famílias se costuma falar de dinheiro, e mais um monte de depoimentos seguidos do arrependimento.

Mas o ponto principal do filme pra mim é: Esse filme teria sido feito se o Jamie não fosse filho de um wealthy man? Ou poderia o pai dele passar a vida inteira sem trabalhar, apenas pintando quadros? Ou os amigos deles tentarem duzentos milhões de tipos de carreira diferentes, procurando achar um emprego não como ganha pão, mas como um local de realização pessoal?

Sempre brinquei com o Ookami, vulgo John, que eu queria o melhor para a minha prole para que ela pudesse ter alta taxa de encontros reprodutivos. E de certa forma a melhor maneira de se conseguir isso era uma só. Tudo o que eu queria era que eles tivessem pai rico e uma mãe lindíssima. Bem a mãe lindíssima, e de quebra inteligente e responsável, tem sua importância bem clara em filhos com boa chance de serem felizes, e acredito estar perto desse objetivo.

Mas qual seria a importância do dinheiro? Bem, seria para que eles pudessem se dedicar a se tornarem pessoas melhores, sem precisar se preocuparem em fatores limitantes como a renda pessoal. Por exemplo, se eles quiserem se dedicar a música, não terão que ouvir: "E como vai arrumar dinheiro, vai morrer de fome?" Eu simplesmente poderia falar: "de o melhor de si que eu estarei aqui para apoiá-lo."

Frase do Dia:


"não acredito que alguém faz um trabalho academico sobre um tema tosco desses. universidade é uma piada mesmo, mas em todo caso, btf. Ser feliz é o que importa. hahaha"


Flávio Forest, Comentando tese sobre mulheres solteiras e provavelmente fazendo a Polly agredir o computador.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Paraíso

No início eu achava que assim que eu passase no Colégio Militar, meus pais teriam confiança o suficiente para me deixar fazer o que eu queria.

Depois eu passei a achar que depois que passase no Vestibular, talvez meus pais pudesssem me deixar fazer as coisa que eu gostasse.

Depois vieram os dois cursos, depois poder dirigir, depois dirigir na estrada, depois minha experiência em motociclismo amador... e já estou no terceiro ano de Medicina/Direito e nada mudou.

A cada dia eu tenho mais certeza que eu só poderei fazer as coisas para mim quando eu tiver minha relativa independência financeira, quando eu puder fazer as coisas por conta própria e acatar as palavras das pessoas que tem autoridade sobre mim não como ordens, mas sim como apenas conselhos...

Mas a possibilidade de eu conseguir uma independência financeira sem tempo nenhum para trabalhar depende de um milagre, e o que eu posso fazer no momento é ter fé, e eu tenho, muita, muita, mesmo eu sendo tão azarado que perco no par ou ímpar para o jovem chamado Rábula, que sempre perde nesse jogo.

E a cada dia eu tenho mais certeza que eu só posso garantir aquilo que depende única e exclusivamente de mim, porque no que depender da boa vontade das outras pessoas, eu posso esperar sentado. Por mais que eu sempre tente ajudar todos os que eu posso, não vejo em nenhum momento a devolutiva.

Não acho que isso seja injusto, pois achar que as coisas são injustas só serve para reclamar da vida. Justiça é um valor relativo e por mais que eu ache que pedir para ficar perto da única pessoa que tem me dado apoio incondicional em tudo o que eu faço, não importa que pareça "impossível" ou "loucura", seja justo, talvez não o seja para as outras pessoas do mundo.

Já pensei em mudar de linha de pensamento, tocar o foda-se e fazer tudo o que eu acho justo, mas sou cristão, e kantiano, demais pra isso. Já pensei em mudar por que devido a minha precocidade no ingresso na Universidade, a maioria dos meus amigos são bem mais velhos que eu, donos de seus próprios narizes. As vezes eu tenho uma inveja saudável deles.

Frase do Dia:


"Tô com sintomas de saudade

Tô pensando em você"



Marisa Monte

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Vestibular Baby

Nesses tempos de vestibular, com o pessoal de férias de seus respectivos blogs, onde aliás houve talvez o maior índice de aprovação de amigos meus da história, com uma cacetada de gente passando na UnB nos mais variados cursos e uma amiga minha passando na USP, eu não poderia postar outra coisa que não fosse esse vídeo:


Frase do Dia:

"O esquema é levar água e não coca, e eu vou te contar porque..."

Hitler do vídeo